França, Alemanha, Bélgica, Itália, Rússia, Estados Unidos , Japão, Canada, Argentina, Portugal
A Revolução Francesa foi um dos grandes marcos da história ocidental.
Inspirada nos ideais iluministas de liberdade, de igualdade e de direito
à propriedade privada, a burguesia comandou um conjunto de
transformações que, de um lado, eliminaram o Antigo Regime e, de outro,
estabeleceram as condições para a consolidação do capitalismo no país.
Tornou-se, assim, uma classe social hegemônica, como já havia ocorrido
na Inglaterra
Já na era fordista, o capitalismo alemão caracterizava-se por uma forma
de desenvolvimento fortemente orientado para a exportação. Mas ao
contrário de outros países orientados para a exportação, como a Itália, a
indústria de exportação alemã nunca teve de se refugiar na
desvalorização da moeda nacional, para defender a sua capacidade
competitiva
Primeiro país da Europa a industrializar-se no século XIX. Dois ingleses
criaram uma fábrica de tecidos em Liège já em 1807. Foi rápido o
desenvolvimento, facilitado pela existência de carvão e ferro, pelo investimento
de capitais ingleses e pela proximidade do mercado europeu.
- A unificação política e aduaneira impulsionou a industrialização, que arrancou no decénio de 1880-1890. O Estado reservou a produção de ferro e aço para a indústria nacional, favorecendo a criação da siderurgia moderna. A falta de carvão, ao elevar os custos, reduzia a competitividade no exterior. Protegida pelo Estado, a siderurgia se concentrava no norte e sua produção não era suficiente para o mercado interno, o que exigia importações. A indústria mecânica cresceu mais depressa, especialmente as de construção naval e ferroviária, máquinas têxteis e ligadas à eletrificação (motores, turbinas). A partir de 1905, a indústria automobilística de Turim conseguiu excelentes resultados.A arrancada do último país da Europa a industrializar-se se deu entre 1890 e 1900, com taxa de crescimento industrial de 8% ao ano, jamais igualada pelo Ocidente. Motivos: participação do Estado, investimentos externos e presença de técnicos estrangeiros. A abolição da servidão em 1861 não mudou muito a estrutura agrária, baseada no mir, comunidade agrícola de culturas coletivas. A produtividade não cresceu, nem o poder aquisitivo dos agricultores; e não houve êxodo rural que fornecesse mão-de-obra excedente às indústrias.Na Ásia, foi o país que mais depressa implantou sua Revolução Industrial. Até meados do século XIX, o Japão vivia fechado, com sua sociedade dominada por uma aristocracia feudal que explorava a massa de camponeses. Desde 1192, o imperador tinha poder simbólico; quem o exercia era o Shogum, supremo comandante militar. A economia monetária vinha se acentuando desde o século XVIII e á pressão dos Estados Unidos forçou em 1852 a abertura dos portos aos estrangeiros, atendendo a interesses de expansão dá indústria americana. O ponto de partida para ás grandes transformações foi o ano de 1868, com a Revolução Meiji (Luzes). Com apoio estrangeiro, o imperador tomou o poder do Shogum e passou á incorporar á tecnologia ocidental, para modernizar o Japão.No passado, assim como os EUA, o Canadá era uma uma nação focada na liberdade individual (de certa forma, inspirada no modelo americano). Wilfrid Laurier, que foi primeiro-ministro de 1896 a 1911, era um dos principais nomes dessa época. Laurier foi o primeiro francófono primeiro-ministro do Canadá e diferente de muitos ele defendia a união entre o “Canadá francês” com o “Canadá inglês”. Grande defensor da liberdade individual e do federalismo (modelo descentralizado), fez grandes discursos e os colocou em prática, como “o Canadá é livre e liberdade é sua nacionalidade” e “nada vai me parar no objetivo de continuar a preservar sob todos os custos nossa liberdade civil”.Entre os dias 19 e 21 de Dezembro de 2001, uma revolta popular massiva afastou do poder o presidente De la Rúa no meio das confrontações de rua mais importantes da história argentina recente, que produziram um enorme número de vítimas entre os manifestantes (38 dos quais foram assassinados). Enormes manifestações com barricadas nas ruas, sucederam-se por todo o país, numa aliança sem precedentes entre desempregados, trabalhadores sub-empregados e um importante sector da classe média, que se tinha visto despojada das suas poupanças. Três deputados, que aspiravam a suceder a De la Rúa, foram rapidamente obrigados a demitir-se.
A crise atual é uma crise sistémica, própria e inevitável no capitalismo, que se distingue das anteriores apenas por ser mais geral e mais profunda. Ela foi gerada pela lei fundamental do capitalismo - a caça ao lucro máximo não olhando a meios - que agravou a contradição fundamental do capitalismo, a qual consiste na contradição crescente entre uma minoria que concentra cada vez mais riqueza nas suas mãos, e a grande maioria da população que cada vez tem menos para viver e que, por isso, vive cada vez mais com maiores dificuldades.